Sabe-se que a Administração é estudada em diferentes épocas, iniciando-se na administração científica, desenvolvida por Frederick Taylor (1856-1915), com sua obra “Shop Management” (Gerência de Fábrica), lançada em 1903. Considerado o pai da administração, ofereceu importantes contribuições às teorias e à profissão de administrador. Teóricos também de relevante importância como Henry Fayol, Henry Ford, Elton Mayo, Harrington Emerson, Peter Drucher, e diversos outros teóricos responsáveis pelo avanço da Administração como ciência, contribuíram com processos eficazes nas organizações, e a obtenção de reformas gerenciais.
Segundo Chiavenato (1999) a abordagem típica da Escola da Administração Científica é a ênfase nas tarefas. O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração são a observação e a mensuração.
A Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de corrigir a tendência à desumanização do trabalho com a aplicação de métodos científicos, e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam se submeter (CHIAVENATO, 1999, p.75).
● A Administração é um processo operacional composto de funções, como: planejamento, organização, direção e controle.
● Como a Administração envolve uma variedade de situações organizacionais, ela precisa fundamentar-se em princípios básicos que tenham valor preditivo.
● A Administração é uma arte que, como a Medicina, ou a Engenharia, deve se apoiar em princípios universais.
● Os princípios de Administração, a exemplo dos princípios das ciências lógicas e físicas, são verdadeiros.
Segundo Chiavenato (1999), a Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.
Dubrin (2001, p.2) afirma que Administração se refere ao processo de utilização de recursos organizacionais para atingir objetivos institucionais através das funções de planejar, organizar e alocar pessoas, liderar e controlar.
Ainda segundo Dubrin (2001) uma abordagem útil para compreender o que os administradores devem fazer é considerar seu trabalho um processo. Processo é uma série de ações que produzem algo, obtendo lucro ou proporcionando um serviço, por exemplo. Para atingir um objetivo, o administrador usa recursos e exerce quatro funções administrativas. Essas funções são: planejar, organizar e alocar pessoas; liderar e controlar.
Segundo Vieira e Oliveira (1999) a Administração como área do conhecimento, tem a cada ano descoberto e apresentado novas formas de interpretar o fenômeno organizacional, oferecendo assim, novas possibilidades de ação por parte dos administradores. Pode-se afirmar que hoje a Administração não mais somente importa seus pressupostos de áreas mais tradicionais do conhecimento, mas também começa a exportar idéias para elas, aperfeiçoando, assim, significativamente seu caráter interdisciplinar.
Segundo Caravantes et. al (2005, p.385) administração é o processo de consecução dos objetivos organizacionais de uma maneira, eficaz e efetiva, por meio do planejamento operacional, da organização, da liderança e do controle dos recursos organizacionais.
Barros Neto (2002) explica que em decorrência da aceleração do desenvolvimento econômico e do conseqüente aumento na demanda por profissionais capazes de gerir as grandes empresas e as novas unidades produtivas do país: principalmente empresas estrangeiras e estatais, o cenário econômico-social exigia a regulamentação da profissão de Administrador, o que realmente veio a ocorrer em 9 de setembro de 1965, com a lei n° 4.769. Já no ano seguinte, o Conselho Federal de Educação fixou o primeiro currículo mínimo do curso de Administração, através do parecer n° 307/66, aprovado em 8 de julho de 1966. Desde então, ficou institucionalizada no Brasil, a profissão e a formação de técnico em Administração, denominação que permaneceu até 13 de Junho de 1985, quando a Lei Federal nº 7321, alterou o nome da profissão para Administrador.